“Isso pode acontecer com qualquer um”.
Qualquer um? Eu? Quando foi que decidi ser ordinária? Decidi?
...
Pedacinho por pedacinho vou colando no futuro meu passado.
Não, não é mais assim.
Ele tem outra agora.
É nela que ele goza, é ela que ele trai.
Hoje a pele não é lisa, não é pálida.
Os dedos sobem e descem ondulações, como se lessem braile.
Eu poderia ver histórias em cada uma dessas manchas.
Não mais apetece, não encanta.
Explodem, escorrem.
A liberdade incomoda, traz coceira.
O eu que sente, o eu que pensa, exposto, crescendo feito colônia.
Vermelho. Sujo. Imperfeito.
São minhas, minhas. Sou eu.
Acaricio-as, não precisam mais sair...
Ficam à mostra, exibidas, contando aquilo que eu sei de mim.
7 comments:
São tuas, só tuas; e do Gilbert rs.
Nossa, lindo demais. Só você para tranformar a rósea que coça em arte.
TE AMO!
continua visceral como sempre, não tem como ler sem sentir, sem algo mecher por dentro. Sempre adorei.
Morro de saudade e quanto mais eu procuro, mais você some. Mais saudade eu sinto. essa é a parte que você deixou pra mim?
Senão me diz onde que eu te acho só pra conversar um pouquinho, já faz tanto tempo, já mudaram tantas coisas... imagino o quanto já não mudou com você também.
se der me escreve um oi, tonandon@gmail.com
Um beijo.
Ainda ele...
de tirar o fôlego
de tirar o fôlego
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