Tuesday, November 11, 2008

Dentro da cama.

Eram ela e eu,
Eu e ela éramos.
Comum entre o elo era a pouca vergonha,
A forma destratada de se dirigir o verbo, era o quebrar de olhos feito arranhão.
Perna d’uma na outra coxa,
Coxa d’outra em resquícios.
A falha vinha debaixo.
Perto do ventre, entre as bocas.
Carne forte, breve e lenta.
Tapa voraz que o corpo agüenta.

5 comments:

Anonymous said...

Andy, tomei mó susto com seu comentário no meu Fotolog (/indieota), mas um susto BOM. Achei que nem lembrasse mais de mim. Fiquei feliz. Suas palavras aqui são bem bonitas, gostei.

luize said...

hmmmmm

Unknown said...

Pois.

Pois.

BAR DO BARDO said...

Bastante e fescenina. E o desejo começa a sonhar...

Anonymous said...

E dentro da cama, essas palavras e imagens que me vieram à cabeça, cabem dentro da tua mão. Intensidade belíssima... Deve ser intimidade com a coisa toda, essa força feminina.

Voltarei, se permitir. :)