Tuesday, March 28, 2006

"The father's eyes said "Beautiful! How beautiful you are!""

Coxas entreabertas de cunho insano.
Na pele branca, manchas roxas envolvendo aços,
Os olhos lascados em tons pálidos de descontentamento,
Andar remoto de pés calçados,
Criou ‘preciso’s’ e se perdeu dentro deles.
Engoliu tua voz e hoje morre a fome dela,
Respirou teu ar e sufocou gargantas.
Tua palavra virou livro não prático
E com parágrafos inacabados deseja que a compreendas.

Monday, March 27, 2006

Aquele belo ser italiano.

Como veneno que deprava a carne espero o eco das palavras que lancei ao vento.
Para onde estamos indo novamente?
Dentro da certeza a respiração crepitante de tentativas em vão.
A boca que com dedos contorno contrai indiferente ao molhar das lágrimas verdes.
Minha dor te enfastia.
Inquietações descompassadas de lógica.
Pensamentos donos de distâncias físicas.
Qual mão tu achas que abracei?
More em mim teu imprescindível.
Leve-me de volta aos tempos felizes.

Monday, March 13, 2006

.. diga-me que ficas

Flagro-me bebendo descontentamento.
Os dias que me fizeram renascer assassinaram em ti o meu encanto.
Provocamos o inevitável com pontos curvos,
Selamos promessas com lábios trêmulos.
Dê-me a ingenuidade dos que não tragam o abandono
E me masturbarei com a dor uma última vez.
Hoje teus olhos se afastam dos meus,
Tua mão macia deixa a minha escorregar.
Todo não da tua pele me descreve a morte
E todo dia cresce em mim a necessidade do teu ar.
Se tiveres que ir não te esqueças dentro de mim.
Limpe teu suor da minha veia,
Não recorde o primeiro “eu te amo”
E jamais me leve para onde não possas ir.