Saturday, March 28, 2009

Clínica.

Perdeu-se em folha como se fosse nota, tomou goles de si mesma sem desesperar a solidão.
Houve um dia, fosse um ano, em que cada tom era fibra nervosa, musculatura contraída de não saber, não querer.
Em que cada cheiro, cada jeito era meramente um não simplesmente dito.
3/4 em 7/8, toda meia viva na prostituição.
Fosse santa, fosse minha, foi-se embora, como vinha.
Foi como um ontem, um doce.
Foi-se como hoje, como um não.

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