Flagro-me bebendo descontentamento.
Os dias que me fizeram renascer assassinaram em ti o meu encanto.
Provocamos o inevitável com pontos curvos,
Selamos promessas com lábios trêmulos.
Dê-me a ingenuidade dos que não tragam o abandono
E me masturbarei com a dor uma última vez.
Hoje teus olhos se afastam dos meus,
Tua mão macia deixa a minha escorregar.
Todo não da tua pele me descreve a morte
E todo dia cresce em mim a necessidade do teu ar.
Se tiveres que ir não te esqueças dentro de mim.
Limpe teu suor da minha veia,
Não recorde o primeiro “eu te amo”
E jamais me leve para onde não possas ir.
2 comments:
lindo poema, tem vida; sentimental-carnal...
droga de sentimento!
;*
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