Saturday, July 01, 2006

1,2,3,4,5,-,7

Desapareceu-me um dia e a frigidez romântica recordou futuros.
Sonhei meus medos, diminui inquietações, fiz-me entender.
Não há necessidade de esquecimento, meu gozo hoje busca boca não tua.
Deixarás novamente até que eu te entregue um adeus.
Pálidos dedos tateiam rostos de feição imprecisa.
O corpo cede, a mente não.
Desligado teu no meu eu egoísta, tua forma morna cansa minha dor.
Morremos jovens, em cantos distintos compartilhando o que jamais tivemos intenção de ser.
Raiva fria, desconexa perde força na tua estátua espectadora sem opção de jogo.
Seja tu, seja outro, seja eu.
Não quero mais, quero apenas diferente.

2 comments:

B. said...

oh,
"não quero mais, quero apenas diferente."

gosto disso, gosto do jeito que escreves, é bonito e quente. eu acho.

beijos;

Anonymous said...

É um pekeno começar de novo..
athe q o diferente nos pegue de surpresa... e lá estamos nós novamente.. ainda que, como disse vc, as feições sejam imprecisas!!!!!

como um dia eu disse a alguém:

-Eu não duvido que vc está bem,
vc tem tudo que vc ker ter:
porcelanato, mármore e granito
em alto relevo pra te satisfazer!







pedrascomchuva